Vomito as dores que engoli
Caminhos desconhecidos
Tijolos que tropecei
a pensar-me bailarina
Entre as dúvidas do labirinto,
sou tudo que vive em mim
Cotidiano palco...
Poeta de capítulos distantes,
em cada palavra que suportei
Pergaminho em pedregulhos
de caminhos insconstantes...
Malabaris de uma existência incerta
Abandonar em Tarja-Preta
as regras do ganha pão.
Bem trajada em corda bamba
Sem água fresca de bica
O mal cuidado do Estado!
Lado a lado...
Passos cansados
do alimento diário!
Prescrito laboratório
que em minha alma dilacera!
Do mistério complexo e ambíguo que vem a ser o ser-humano! queixas, buscas, exclamações, interrogações! Venho aqui através das minhas poesias me juntar, condensar, para que eu mesma seja não um ponto final, mas sim reticências nesse palco vida que se sobrepõe e passeia com minhas eloquências intimas, abstratas!!! Será a poesia a forma que busco p saciar meu estômago de incertezas Comungo assim com o leitor a ânsia que geme e que não se adaptam.
RELEASE
Nivea Martins, é atriz de teatro desde 1989, com participação em mais de dez peças. Durante os anos de 1994 e 1995, em Santos (SP), atuou sob a direção de Plínio Marcos (in memorian) em "A Balada de um Palhaço", de autoria do referido dramaturgo, e proferiu palestras de iniciação ao teatro. Em 1993, em São Paulo, participou das oficinas abertas oferecidas por José Celso Martinez. Entre as diversas peças que atuou em Maringá (PR), sempre sob a direção de Newdemar de Souza (Grupo Quilombo), estão "Ternura e Sol" (baseado no livro homônimo de Ary Jacomossy), "E Agora Drummond?" e "A Dança do Caos" (criação coletiva). Também publicou poemas no antigo correio da cidade (Maringá - PR). Também é conhecida pelo seu apelido artístico DUDA. Atualmente faz oficinas de dramatizações de poesias, textos, contos e mais...
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